Na manhã desta quarta-feira, 13 de agosto, o CRAS – Centro de Referência de Assistência Social de Poxoréu através da Secretaria Municipal de Assistência Social, promoveram uma roda de conversa dedicada ao enfrentamento da violência contra a mulher. A atividade faz parte da programação do Agosto Lilás, campanha nacional de conscientização e combate à violência doméstica e familiar.
O encontro reuniu mulheres da comunidade em um espaço de escuta ativa e diálogo, com o objetivo de fortalecer a rede de poio e destacar a informação como ferramenta essencial de empoderamento feminino. A roda de conversa abordou temas centrais, como os diferentes tipos de violência previstos na Lei Maria da Penha, os canais de denúncia, os direitos das vítimas e o papel dos serviços públicos no acolhimento e proteção das mulheres.
A equipe técnica do CRAS conduziu a atividade com sensibilidade e acolhimento, como deve ser, promovendo reflexões sobre a importância de romper o silêncio, buscar apoio diante das situações de violência e incentivar as mulheres a denunciarem. É necessário que a violência – seja ela física, sexual, patrimonial, moral ou psicológica – seja combatida de todas as formas. Precisamos não só enfrentar a violência contra a mulher, mas também o feminicídio, afirmou a promotora pública Nayara Mariano.
Foi destacado também a relevância da ação: O objetivo principal é conscientizar e reforçar a importância de denunciar todo tipo de violência contra as mulheres, para que possamos combater não só a violência, mas também o feminicídio, afirmou as palestrantes, que também reforçou a importância da roda de conversa para a conscientização sobre a violência contra a mulher. É fundamental que as mulheres entendam o que é violência e como ela pode se manifestar no cotidiano, muitas vezes disfarçada em piadas, brincadeiras ou ameaças ‘disfarçadas’ de avisos. O Agosto Lilás representa um marco pelo fim da violência contra as mulheres, e essa conscientização precisa ser constante. O agressor, muitas vezes inserido nesse contexto, normaliza a violência e não se reconhece como tal. Por isso, é tão importante que o combate à violência não se restrinja ao mês de agosto, embora, nesse período, o tema ganhe uma visibilidade maior através de palestras, panfletagens e divulgação na mídia, alcançando a população de forma mais ampla.
“A violência contra mulheres e meninas não é inevitável — e prevenível”